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Projeto que propõe tributação menor para representantes comerciais é aprovado no Senado

Os profissionais que atuam como representantes comerciais comemoraram a aprovação, nesta quarta-feira (06/07), do projeto de lei que tramitava no Senado Federal, que modifica o enquadramento dos representantes comerciais no Simples Nacional, de forma a incluir a atividade desses profissionais em uma tabela de tributação com alíquotas menores que as praticadas atualmente (PLS 5/2015–Complementar). Aprovada por 70 votos favoráveis e um voto contrário, a matéria segue agora para apreciação da Câmara dos Deputados.

É mais uma conquista da nossa categoria e aqui devemos reconhecer a atuação em conjunta do Sistema CONFERE/CORES, Sindicatos, Fecomércio Estaduais e CNC em buscar apoio necessário para o encaminhamento da medida”, comemora o presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Ceará (Core-CE), Philomeno Gomes.

Autor do projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS) diz que é justo o reenquadramento pleiteado pelos representantes comerciais. O texto aprovado no Senado estende a essa categoria as mesmas regras de tributação válidas para contadores, agentes de viagem, fisioterapeutas e corretores de seguros. Para tornar essa medida possível, a proposta altera a Lei Complementar 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Emendas

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) foi o relator da matéria em Plenário. Ele acatou três emendas apresentadas à proposta.

A emenda da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) posterga a vigência do projeto para o primeiro dia do ano subsequente ao da publicação respectiva lei complementar, em observância ao princípio da anterioridade plena.

— Essa emenda é procedente, porque haverá aumento de tributação para as pequenas empresas de representação comercial que auferem receita bruta alta (entre R$ 3,6 milhões e 4,8 milhões nos últimos 12 meses). A alíquota incidente subirá de 30,5%, o atual anexo V, para 33%, o almejado anexo III. Vale observar que as cinco faixas anteriores de receita bruta terão redução de tributação — afirmou Wellington em seu relatório.

As outras duas emendas foram apresentadas pelos senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Esperidião Amin (PP-SC). Eles argumentam que seu objetivo é evitar prejuízo às pequenas e microempresas prestadoras dos serviços de arquitetura e urbanismo — o que aconteceria, segundo eles, “caso a representação comercial tomasse o lugar delas no inciso XVIII do § 5-B do art. 18 da LCP nº 123, de 2006”.

Por essa razão, as duas emendas propõem inserir no inciso XXII do mesmo parágrafo a representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros. 

Paulo Paim elogiou o parecer de Wellington Fagundes.

— O relator aperfeiçoou a proposta original. O ajuste com as emendas atendeu o interesse da categoria dos representantes comerciais de todo o país — declarou Paim.

Clique aqui e leia na íntegra o parecer.

Assessoria de Comunicação do Core-CE com informações da Agência Senado

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